quinta-feira, 23 de abril de 2009

Viagem

Entro nesta viagem pois ousei voltar a sentir,
Voo com asas de papel sem medo de cair.
E os ventos que tiram por vezes também dão,
Pessoas e sentimentos que merecem o nosso perdão.
NÃO que elas nos tenham feito algum mal,
Mas SIM... Porque são elas que nos fazem ver que nem toda gente é igual.
Sem permição, invadiste o meu mundo,
Serei eu forte ou um mero vagabundo?
Chegaste ate mim sem encontrar muitas barreiras,
Quando me apercebi estavam conquistadas todas as fronteiras.
O teu trunfo foi sem duvida a tua ternura,
Se formos falar disso sentem-se! É preciso muita literatura...
Talvez seja cedo para desejar a eternidade,
Mas a precepitação instala-se quanto aperta a saudade.
Os medos sao muitos e afectam-me o intelecto,
Pularia fora senão fosse tamanho afecto.
Assim termino mas hoje e para meu espanto sem dores na mão,
Não tenho a certeza mas julgo que desta vez quem escreveu foi o coração!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

FANTASTIC 4

Experiençias de vida são temas de conversa,
As horas passam e surge a pressa.
Ninguém abandona a aliança com falta de alegria,
Sabemos que amanha há sempre outro dia.
Sim outro dia jamais igual ao anterior,
Neste grupo o futuro tem sempre maior valor!
Mentira e falsidade é uma jogada que não vale,
Somos o respeito e a verdade numa amizade de pedra e cal!
Cunha o elemento mais varrido da telha,
Cuidado com ele pois parte mámore só com a orelha.
Tatiana a mais extrovertida,
"As aparençias iludem", é sem duvida o seu lema de vida!
Luis neste texto nao pode ser caracterizado,
Pois aqui o egocentrismo é considerado pecado.
Rafaela tem a beleza estampada no rosto,
Se vos disse-se a idade dela teriam um desgosto.
Temos orgulho naquilo que nos une, nas nossas raizes,
Falamos de feridas, crostas e ate cicatrizes.
Juntos percorremos qualquer caminho,
Não sabemos nem queremos saber o significado da palavra sozinho!
Como podem ver aqui a felicidade domina a dor,
Senhores e senhoras apresentovos os FANTASTIC 4!

sábado, 21 de março de 2009

Riscado

Raros são os instantes em que fico incomodado,
Quando isso acontece sinto-me revoltado.
Pelo simples facto de estar cansado,
De quando estou apaixonado,
Deixar-me ser exaustivamente usado,
Como se fosse um drogado,
Que de tão viciado,
Não assumia outro estado,
A não ser pedrado.
Pareço enfeitiçado,
Meu corpo brilha de tão suado.
O facto de me teres tocado,
É motivo para o meu coração estar parado
E por este resultado,
Ainda hoje acabo deitado,
Numa pedra fria a ser autopsiado!
Jamais o meu compromisso será casado,
Pois duvido do anel dourado,
Quem o tem esta algemado,
Podem dizer que é abençoado,
Mas para mim não passa de um incentivo ao pecado!

terça-feira, 3 de março de 2009

Samba do Areal

Desejo-te, quero-te... são as palavras mais sentidas.
Juro-te... arrependo-me de todas as horas perdidas.
Momentos inertes alimentados por pecados mortais,
Embora mudos são demasiado fatais.
Tudo é válido na fome do fruto proibido,
De bom grado me esforço por um momento jamais esquecido!
Com símbolos na areia, chegamos a uma conclusão,
Estamos envolvidos numa teia que nos leva á traição.
Falamos... desenhamos, é a timidez que nos prende,
Não merece castigos aquele que faz o que sente.
A timidez desaparece, surge um lábio na tela,
O dia amanhece... só com a luz desta vela.
Solta-se um gemido, com um toque ao de leve
È apenas o permitido quando o sentimento é breve.
Exploro o teu dorso como se fosse minha propriedade,
Preferia estar morto a perder tremenda oportunidade.
Sem dar por isso descubro todas as tuas fraquezas,
Não foi por falta de aviso, que esse corpo era repleto de riquezas!
Areia e frio, longe do cenário ser perfeito,
Mas disso não me vou queixar porque tenho bem mais do que é meu direito.
A musica é rainha da mística do Carnaval,
Mas aqui reina a intensidade sozinha no samba do areal.
E por falar em reino aqui fica a minha triste sina,
Não sei se é o meu destino ou apenas a minha rotina.
No meu reinado não consigo impor-me como rei,
Por isso cansado torno-me principe onde outros ditam a lei...!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Olhos nos Olhos

Olhos nos olhos desperta emoções,
È um jogo mudo, repleto de conclusões.
Sentimentos raros que me assombram a mente,
Esqueçamos o passado é o meu futuro aqui presente!
Desejos imediatos alteravam o meu ser,
Tem calma miuda há uma postura a manter.
Postura essa com significado absctracto,
Com certeza naquele momento quebraria celibato.

Olhos nos olhos não vale pestanejar...
Inconscientemente fiquei preso por um olhar.
Esta prisão, de tão confusa sentença
Sairei em liberdade, quando sentir tua presença.
Presença física já senti,
Mas a emocional... essa nunca a vi!
De emoções e visões vivem os insanos,
Idades a parte, somos todos humanos.

Olhos nos olhos, apteçeme por a mão...
Cuidado gemeos aqui reina o mais belo leão.
Leão esse repleto de elegânçia,
Orgulho, egocentrismo e a famosa exuberânçia!
Talvez um beijo nesse rosto exótico,
Fosse o caminho mais curto para esse corpo erótico.
Necessidades e vontades loucamente descontroladas,
È a perda da sanidade na festa dos camaradas!

Olhos nos olhos, uma ligação inquebravel...
Apenas a timidez desfaz o ate agora impensavel.
Segundos, minutos é o que o tempo permitir,
Profundos instantes em que nenhum quer partir!
São anos de medo que se esqueçem num instante,
Mas afinal o que é isso para um eterno caminhante.
Para chegar a um coração o olhar é o melhor caminho,
Mas leva-me até lá porque ao coração eu não sei chegar sozinho...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Despertar

Depois de muito tempo sem escrever, o despertar de sentimentos há muito adormecidos fez com que em mim despontasse uma vontade de regressar a este tão silencioso desafabo! São ventos que sopram novamente vindos de pontos cardeais abstractos que ao acordar me dificultam a decisão de qual o rumo certo a tomar, durante o dia me castigam com trovoadas do passado e ao adormecer me assombram num tornado de pensamentos. Estarei eu com medo de sair deste bunker onde ate hoje me protegi? Depois de escalar sozinho tão recortadas montanhas onde só existia bonança para os cegos de confiança, porque não regressar ao inicio mas desta vez fazer da escalada uma caminhada onde a união será rainha de um trono que de certo apenas tem o rei! São enigmas que surgem como de marés se tratasse, vão e veem numa corrida diária da qual não consigo ser líder!