sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Olhos nos Olhos

Olhos nos olhos desperta emoções,
È um jogo mudo, repleto de conclusões.
Sentimentos raros que me assombram a mente,
Esqueçamos o passado é o meu futuro aqui presente!
Desejos imediatos alteravam o meu ser,
Tem calma miuda há uma postura a manter.
Postura essa com significado absctracto,
Com certeza naquele momento quebraria celibato.

Olhos nos olhos não vale pestanejar...
Inconscientemente fiquei preso por um olhar.
Esta prisão, de tão confusa sentença
Sairei em liberdade, quando sentir tua presença.
Presença física já senti,
Mas a emocional... essa nunca a vi!
De emoções e visões vivem os insanos,
Idades a parte, somos todos humanos.

Olhos nos olhos, apteçeme por a mão...
Cuidado gemeos aqui reina o mais belo leão.
Leão esse repleto de elegânçia,
Orgulho, egocentrismo e a famosa exuberânçia!
Talvez um beijo nesse rosto exótico,
Fosse o caminho mais curto para esse corpo erótico.
Necessidades e vontades loucamente descontroladas,
È a perda da sanidade na festa dos camaradas!

Olhos nos olhos, uma ligação inquebravel...
Apenas a timidez desfaz o ate agora impensavel.
Segundos, minutos é o que o tempo permitir,
Profundos instantes em que nenhum quer partir!
São anos de medo que se esqueçem num instante,
Mas afinal o que é isso para um eterno caminhante.
Para chegar a um coração o olhar é o melhor caminho,
Mas leva-me até lá porque ao coração eu não sei chegar sozinho...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Despertar

Depois de muito tempo sem escrever, o despertar de sentimentos há muito adormecidos fez com que em mim despontasse uma vontade de regressar a este tão silencioso desafabo! São ventos que sopram novamente vindos de pontos cardeais abstractos que ao acordar me dificultam a decisão de qual o rumo certo a tomar, durante o dia me castigam com trovoadas do passado e ao adormecer me assombram num tornado de pensamentos. Estarei eu com medo de sair deste bunker onde ate hoje me protegi? Depois de escalar sozinho tão recortadas montanhas onde só existia bonança para os cegos de confiança, porque não regressar ao inicio mas desta vez fazer da escalada uma caminhada onde a união será rainha de um trono que de certo apenas tem o rei! São enigmas que surgem como de marés se tratasse, vão e veem numa corrida diária da qual não consigo ser líder!