Cheia de pena me deito
E com mais pena me levanto
Já me ficou no meu peito
O jeito de te querer tanto
Tenho por meu desespero
Dentro de mim o castigo
Eu digo que não te quero
E de noite sonho contigo
Se considero que um dia hei-de morrer
No desespero que tenho de te não ver
Estendo o meu manto no chão
E deixo-me adormecer
Se eu soubesse que morrendo
Tu me havias de chorar
Por uma lágrima tua
Que alegria me deixaria matar
AMÁLIA RODRIGUES
quinta-feira, 12 de maio de 2011
LÁGRIMAS
Olhos espelhados
Revoltas antigas
Sentimentos fustrados
Velhas cantigas
Rosto molhado
Orgulho ferido
Olhar fechado
Foge o gemido
Gosto salgado
Tantas amarguras
Triste pecado
Velhas ditaduras
Rolam na face
Gotas timidas
Aguardam no impasse
LAGRIMAS PERDIDAS...
Revoltas antigas
Sentimentos fustrados
Velhas cantigas
Rosto molhado
Orgulho ferido
Olhar fechado
Foge o gemido
Gosto salgado
Tantas amarguras
Triste pecado
Velhas ditaduras
Rolam na face
Gotas timidas
Aguardam no impasse
LAGRIMAS PERDIDAS...
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