segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Esperança

Luz ao fundo do túnel
Caminho por um objectivo
Esperança sempre perdura
E a ambição mantém-me vivo
Se uns conseguem eu consigo
Desistir é fracassar
E fracasso não é comigo
Se eu caio levanto
Enquanto tiver pernas ando
Não faço porque alguém quer
No meu destino eu é que mando
Passo a passo, dou uma passa
E ela traz-me confiança
Mas as cenas que eu hoje vejo
Alteram sonhos de criança
Esperança e o tempo avança
Penso naquilo que sou
Queria ter mais do que tenho
Mas até a ambição mudou
De que serve morrer com tudo
Se nunca vivi feliz
Dizer que tudo aquilo que quis
Não consegui por um triz
Sonhos po lixo
É a sorte que tenho
Então não me oponho
Não tenho medo do que vivo
Tenho medo do que sonho
Dou por mim pensativo
A vaguear na calçada
Na cabeça tenho sonhos
No bolso não tenho nada
Mas, não há stress porque tudo há-de mudar
E eu sou bom o suficiente para um dia la chegar
Abraço para quem foi á luta
ONE LOVE meu broda
Deus dorme e não nos vê
MAas sei que um dia ele acorda
Vida balança tipo corda
Posso vir a cair
A ambição que me faz errar
Não me deixa desistir
Tou a subir degrau a degrau
Ninguém me pode impedir
VIVI momentos bons e maus
MAS O MELHOR ESTA PARA VIR...

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

METADE

Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.

Que a música que eu ouço ao longe seja linda, ainda que triste.
Que a mulher que eu amo seja sempre amada, mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento.
Porque metade de mim é o que eu ouço, mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.
Que essa tensão que me corroe por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto o doce sorriso que eu me lembro de ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba.
E que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é a platéia e a outra metade, a canção.

E que minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.

sábado, 18 de junho de 2011

A cada lágrima que cai
Há uma recordação que desvanece
Não sei para que sitio vai
Sei apenas que por fim desaparece...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

SINTO A FALTA

Sinto a falta da tua ternura
Tão intensa e calma
Hoje vivo nas ruas da amargura
Á qual entreguei a alma

Sinto a falta de um toque
Com um simples dedo
Certamente não entro em choque
Pois afugentaria o medo

Sinto a falta de uma paixão
Fiel e intensa
Que me ergue o coração
E da-lhe uma força imensa

Sinto a falta do que me faz falta
Talvez sinta falta de uma mentira
MAS SE È ISSO QUE ME FAZ FALTA
ENTÃO SINTO A TUA FALTA...

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Uma unica LAGRIMA

Cheia de pena me deito
E com mais pena me levanto
Já me ficou no meu peito
O jeito de te querer tanto

Tenho por meu desespero
Dentro de mim o castigo
Eu digo que não te quero
E de noite sonho contigo

Se considero que um dia hei-de morrer
No desespero que tenho de te não ver
Estendo o meu manto no chão
E deixo-me adormecer

Se eu soubesse que morrendo
Tu me havias de chorar
Por uma lágrima tua
Que alegria me deixaria matar

AMÁLIA RODRIGUES

LÁGRIMAS

Olhos espelhados
Revoltas antigas
Sentimentos fustrados
Velhas cantigas

Rosto molhado
Orgulho ferido
Olhar fechado
Foge o gemido

Gosto salgado
Tantas amarguras
Triste pecado
Velhas ditaduras

Rolam na face
Gotas timidas
Aguardam no impasse
LAGRIMAS PERDIDAS...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Silênçio

SIM! é a minha inconsciençia que vos fala
Esta repleta de revolta e não se cala
Reclama apenas com o grito
Pois novamente lhe negam o infinito
Insisto no engano
Que me transorma no mais horrivel humano.
E como sempre calo
Tenho sangue nos olhos mas não falo.
E todas as vinganças que sonhei,
Nunca as usei nem usarei.
Se nada do que levo a peito vale
Que não me mova! Que não fale!
Tenho o poder de estar calado
Quieto, completamente envenenado
Se não me livro destes pensamentos impuros,
Que os meus lábios se cerrem com dois murros.
SILÊNÇIOOOO, não digas nada
Tenho um nó na garganta e a minha voz sofre calada...